quinta-feira, 21 de novembro de 2013

E no fim...

Tudo o que já falamos até agora, sobre medos e confianças fizeram-me com que pensasse cada vez mais no sentido que a vida leva. Todos os dias são dias diferentes, todos os dias há conversas, frases, palavras novas que se dizem, nada é repetido, nada é perfeito ao ponto de sabermos o que vai acontecer no dia seguinte para termos já tudo preparado nas nossas cabeças, nada é como realmente desejávamos. Há sempre obstáculos sempre coisas e mais coisas que nos impedem de avançar sem os medos, nem que seja uma maneira de falar diferente, basta isso para que o medo se instale e que mude tudo o que até agora era “perfeito”. Sabes, a distância mata-me por dentro, destrói-me a cada dia que passa. Todos os dias aquela mesma dor instala-se, a rotina não é a mesma e deixar de te ver assim de repente é algo que dói. Mas luto todos os dias para que isso não impeça de te amar incondicionalmente tal como te amei ontem e amo hoje. O futuro ninguém sabe, mas tudo o que já passamos até agora é prova daquilo que realmente somos e tentaremos ser por aí em diante. Nunca faço grandes planos para o futuro, porque por agora está tudo bem, mas quem sabe o que poderá mudar amanhã? A vida é assim, constituída de incertezas e expectativas, mas são com essas mesmas duas coisas que devemos viver a cada instante, com algo dentro de nós que nos dirá sempre “Força!”, mesmo que tudo pareça perdido, mesmo que tudo pareça só dor que não se acha o fim, vai haver sempre algo que te dirá “Força!”. Eu escrevo demais e a falar falo pouco, não sei se é bom ou mau, mas como já sabes eu gosto de desabafar pela escrita e, sim, eu amo escrever, amos sentir a sensação de estar a libertar o meu coração os meus sentimentos por palavras. Mas com tanto discurso sem nexo vou tentar escrever o que realmente importa aqui que foi a primeira frase que citei “Tudo o que já falamos até agora, sobre medos e confianças fizeram-me com que pensasse cada vez mais no sentido que a vida leva.”. Medo e confiança, duas palavras e dois sentimentos que nunca se vão juntar. Por uma simples razão… o medo não traz confiança e a confiança tenta nunca trazer o medo de volta. Confiar em alguém que possamos confiar de verdade é óptimo, mas como é que sabemos que podemos confiar nessa pessoa? No meu caso eu tenho sempre o medo em primeiro lugar, porque a confiança para mim é algo forte demais para se poder desperdiçar assim do nada como se fosse algo que se tenha de pôr no lixo, não, não sou assim, confiança para mim é um sentimento forte demais para se poder desperdiçar, algo que pode ser partilhado entre duas ou mais pessoas mas que neste caso é só em duas pessoas, eu e tu. Eric, eu confio em ti, nunca confiem tanto num rapaz como confio em ti e podes acreditar nisso porque é a verdade. Gosto de ti mas por isso mesmo o meu medo é bem grande. Medo de te perder. Medo de perder quem me reconstituiu de novo, aquela dor que se instala a cada segundo quando se pensa que a palavra “perder” está tão presente… Sabes, sou capaz de tudo por ti, como já disse eu AMO-TE mais a ti do que a mim própria, sou capaz de ir ao fim do mundo e voltar por ti, sou capaz de morrer por ti e não estou a gozar, sim é algo muito forte, mas é a verdade e NUNCA disse isto a ninguém. És a primeira pessoa de quem eu mais gostei em toda a minha vida, é algo de muito especial em mim e a confiança que sinto em ti é muita, mas o medo é enorme…e não é o medo de me julgares. Não sou uma pessoa perfeita e há muitas coisas que já fiz de errado que nunca deveria de ter feito, mas acredita que eu vou aprendendo com os meus erros e tudo de errado que já fiz contigo faz parte do passado e é algo que nunca mais vou repetir, só quero mesmo que tu saibas que eu encontrei uma razão para não desistir, a razão para eu mudar certos aspectos menos bons que tenho e uma razão para começar de novo a minha “vida” como se fosse nascer de novo e a razão de tudo isto, és tu. Podes não estar presente fisicamente, podes não me poder abraçar, não me beijar, não me tocar, mas acredita que tudo mas tudo está presente aqui, sinto ainda o teu cheiro como se estivesses agarrado a mim, sinto o teu calor, sinto ainda o aperto daquele abraço bastante apertado que davas em que me sentia como se nada naquele momento me pudesse derrubar porque assim, juntos nada nos separa. Sinto-te aqui, mas a saudade de te tocar é tão grande a saudade de poder brincar contigo a saudade de poder estar deitada ao pé de ti… Ai distancia porque é que me matas tão lentamente e me deixas sofrer desta maneira? Porquê? Matem-me logo se algum dia eu te perder, porque já não sei viver sem ti. Mas amor, nunca te esqueças… O presente faz o nosso futuro e o nosso futuro é o resultado do nosso presente.
E no fim…
Vou aguentando.

Inês Ferreira 2013

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