sábado, 22 de fevereiro de 2014

Sinto vontade de voar, voar para quem amo... Fugir e não voltar.
Quero voar, voar sem asas mas voar.
Ser livre como um pássaro, poder sobrevoar sentimentos, passar por cima de tribulações...
Mas voar.
Quero um céu azul em mim,olhar o infinito e pensar "Qual será o fim?"
Voar por aí e por aqui, sair do sitio que me prende.
Descobrir esse fim...

sábado, 7 de dezembro de 2013

É isto que queremos?

Não é de agora que o mundo está a mudar cada vez mais depressa.
Vivemos num tempo que o que é novo agora amanhã torna-se obsoleto, um tempo em que tudo está em constante transformação mesmo quando não damos por essas mesmas transformações.
Cada vez mais as cidades ficam cheias de trânsito, as estradas ficam caóticas de tanto movimento, seja dia ou de noite.
O stress apoderou-se cada vez mais das pessoas e, com isto, fez com que elas próprias deixassem de se preocupar com os outros ou mesmo com elas próprias.
Deixou de haver a solidariedade para com os outros porque o individualismo fala mais alto agora e cada um segue como quer a sua vida, deixando assim, o falar menos importante.
Vivemos num tempo em que não conseguimos conciliar os nossos deveres. 24h não chegam para conseguirmos responder a tudo o que recebemos. A Internet entrou mais na nossa vida do que propriamente as pessoas, antes tínhamos amigos com quem estávamos agora só há amigos virtuais.
Antigamente, os nossos antepassados viviam mais ligados a tudo o que este mundo nos deu, a natureza, eram muito mais ligados à terra, ao mar, aos campos, mas agora apenas estamos ligados a uma coisa… às famosas redes sociais.
Será que é assim que queremos ver o nosso futuro?
As regras básicas que antes aprendemos apenas voaram com o tempo das mudanças, a dita boa educação foi mudando e agora…, agora tudo está mudado.
Notamos a cada dia as alterações climáticas, estão sempre a aumentar a cada minuto que passa, torna-se assim quase impossível de conseguirmos prever o nosso futuro.
Vivemos na era das novas tecnologias, fazendo assim, com que as pessoas cada vez mais se isolem e hoje em dia nada disso é levado a sério, talvez o sair e conviver tenha virado fora de moda… Não sei…
Mas, será que é isto que queremos? Será que isto é o melhor para nós?
Bem, não tenho resposta para isto, mas, cada um poderá parar um pouco para pensar em como pode com uma simples atitude mudar o que está mal.
Está na hora de avançar com atitudes de mudança, basta parar para pensar, porque se não tivermos a mínima ideia do que está a acontecer agora, como poderemos tentar mudar o nosso futuro?
Queres isto para ti?
Pensa…

Inês Ferreira 2013



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quero voar.

Tento olhar por uma janela, para fugir ao meu vazio, mas apenas vejo tristeza de um tempo encoberto que não passa e que ele próprio chora com a chuva que cai lá fora, essa mesma tristeza invadiu-me, espero apenas por encontrar naquela janela um pouco de alegria que me possa preencher um vazio que trago, mas somente a tristeza abunda nesta pouca vida que tenho e, neste momento quando viro costas a essa mesma janela, é quando vejo num bando de pequenas andorinhas, que saíram de seus ninhos e que voam alto e em conjunto sem qualquer obrigação com qualquer coisa, voam livremente e cantam, cantam alto, uma melodia que traz alegria e, um sorriso eu dou ao ouvir uma melodiam como a que elas cantam. Voam sobre os problemas e as tristezas.
Queria ser assim, mas mesmo assim, vazia e triste senti uma felicidade a apoderar-se um pouco daquilo que sinto, porque dentro de um coração triste a felicidade entrou.
Poderei eu ser uma pequena andorinha?
Quero voar.


Inês Ferreira 2013   

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

E no fim...

Tudo o que já falamos até agora, sobre medos e confianças fizeram-me com que pensasse cada vez mais no sentido que a vida leva. Todos os dias são dias diferentes, todos os dias há conversas, frases, palavras novas que se dizem, nada é repetido, nada é perfeito ao ponto de sabermos o que vai acontecer no dia seguinte para termos já tudo preparado nas nossas cabeças, nada é como realmente desejávamos. Há sempre obstáculos sempre coisas e mais coisas que nos impedem de avançar sem os medos, nem que seja uma maneira de falar diferente, basta isso para que o medo se instale e que mude tudo o que até agora era “perfeito”. Sabes, a distância mata-me por dentro, destrói-me a cada dia que passa. Todos os dias aquela mesma dor instala-se, a rotina não é a mesma e deixar de te ver assim de repente é algo que dói. Mas luto todos os dias para que isso não impeça de te amar incondicionalmente tal como te amei ontem e amo hoje. O futuro ninguém sabe, mas tudo o que já passamos até agora é prova daquilo que realmente somos e tentaremos ser por aí em diante. Nunca faço grandes planos para o futuro, porque por agora está tudo bem, mas quem sabe o que poderá mudar amanhã? A vida é assim, constituída de incertezas e expectativas, mas são com essas mesmas duas coisas que devemos viver a cada instante, com algo dentro de nós que nos dirá sempre “Força!”, mesmo que tudo pareça perdido, mesmo que tudo pareça só dor que não se acha o fim, vai haver sempre algo que te dirá “Força!”. Eu escrevo demais e a falar falo pouco, não sei se é bom ou mau, mas como já sabes eu gosto de desabafar pela escrita e, sim, eu amo escrever, amos sentir a sensação de estar a libertar o meu coração os meus sentimentos por palavras. Mas com tanto discurso sem nexo vou tentar escrever o que realmente importa aqui que foi a primeira frase que citei “Tudo o que já falamos até agora, sobre medos e confianças fizeram-me com que pensasse cada vez mais no sentido que a vida leva.”. Medo e confiança, duas palavras e dois sentimentos que nunca se vão juntar. Por uma simples razão… o medo não traz confiança e a confiança tenta nunca trazer o medo de volta. Confiar em alguém que possamos confiar de verdade é óptimo, mas como é que sabemos que podemos confiar nessa pessoa? No meu caso eu tenho sempre o medo em primeiro lugar, porque a confiança para mim é algo forte demais para se poder desperdiçar assim do nada como se fosse algo que se tenha de pôr no lixo, não, não sou assim, confiança para mim é um sentimento forte demais para se poder desperdiçar, algo que pode ser partilhado entre duas ou mais pessoas mas que neste caso é só em duas pessoas, eu e tu. Eric, eu confio em ti, nunca confiem tanto num rapaz como confio em ti e podes acreditar nisso porque é a verdade. Gosto de ti mas por isso mesmo o meu medo é bem grande. Medo de te perder. Medo de perder quem me reconstituiu de novo, aquela dor que se instala a cada segundo quando se pensa que a palavra “perder” está tão presente… Sabes, sou capaz de tudo por ti, como já disse eu AMO-TE mais a ti do que a mim própria, sou capaz de ir ao fim do mundo e voltar por ti, sou capaz de morrer por ti e não estou a gozar, sim é algo muito forte, mas é a verdade e NUNCA disse isto a ninguém. És a primeira pessoa de quem eu mais gostei em toda a minha vida, é algo de muito especial em mim e a confiança que sinto em ti é muita, mas o medo é enorme…e não é o medo de me julgares. Não sou uma pessoa perfeita e há muitas coisas que já fiz de errado que nunca deveria de ter feito, mas acredita que eu vou aprendendo com os meus erros e tudo de errado que já fiz contigo faz parte do passado e é algo que nunca mais vou repetir, só quero mesmo que tu saibas que eu encontrei uma razão para não desistir, a razão para eu mudar certos aspectos menos bons que tenho e uma razão para começar de novo a minha “vida” como se fosse nascer de novo e a razão de tudo isto, és tu. Podes não estar presente fisicamente, podes não me poder abraçar, não me beijar, não me tocar, mas acredita que tudo mas tudo está presente aqui, sinto ainda o teu cheiro como se estivesses agarrado a mim, sinto o teu calor, sinto ainda o aperto daquele abraço bastante apertado que davas em que me sentia como se nada naquele momento me pudesse derrubar porque assim, juntos nada nos separa. Sinto-te aqui, mas a saudade de te tocar é tão grande a saudade de poder brincar contigo a saudade de poder estar deitada ao pé de ti… Ai distancia porque é que me matas tão lentamente e me deixas sofrer desta maneira? Porquê? Matem-me logo se algum dia eu te perder, porque já não sei viver sem ti. Mas amor, nunca te esqueças… O presente faz o nosso futuro e o nosso futuro é o resultado do nosso presente.
E no fim…
Vou aguentando.

Inês Ferreira 2013

domingo, 17 de novembro de 2013

And Now?

A clock that still lives,
A road of endless paths.
So we live,
On a distant world.

When night kills us inside
Fear holds us to live.
This way I live according to my feeling
And now?

Can we be just one?
Following a rule which is unknown.
A meaningless life.
That everything that happens is by thinking about you
Let me say I love you.

This clock that doesn’t stop.
People disappear  like an night breeze
And ...

Can we be just one?
Following a rule which is unknown.
A meaningless life.
That everything that happens is by thinking about you
Let me say I love you.

When night kills us inside
Fear holds us to live.
This way I live according to my feeling
And now?
Can I say I love you?

- Inês Ferreira 2013

Uma Conversa entre Desabafos.

- Mágoa. (Ele)
- Saudade. (Ela)
- Destrói. (Ela)
 
- O amor e a vontade. (Ele)
- Nem sempre, mas por vezes dou por mim a pensar, como teriam sido as coisas num futuro por tomar, se a escolha fosse diferente. (Ela)
- Era indiferente, pois o amor estaria para sempre presente. (Ele)
- É? (Ela)
- Quem sabe.. (Ele)
- Tenho fé. (Ela)
- Só a Deus é que cabe. (Ele)

- Talvez fosse mesmo assim. (Ela)
- Será sim, e não será o fim. (Ele)
- Tenho tentado ser diferente... (Ela)
- É puramente plangente... (Ele)
- Porque dizes isso? (Ela)
- Pois percebo disso. (Ele)
- Apenas não consigo mudar, sou como me conheceste. (Ela)
- Um dia vais conhecer... (Ele)
- Conhecer o quê? (Ela)
- O rapaz que te amou desde que nasceste. (Ele)

Eric Dias & Inês Ferreira 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

...

Quando tudo parece não ter solução é quando essa mesma solução vem, por vezes, de onde menos esperamos. Não desistir é a regra principal da vida.

Inês Ferreira 2013

A Brisa

Esta brisa fresca de uma típica noite de Verão, passa-me pela cara, consigo ainda sentir o calor de um dia inteiro, uma brisa cansada de ser substituída por calor, passa quando lhe é permitido fazer. Neste caso à noite, quando tudo está recolhido e ninguém a pode sentir. Mas eu hoje sinto-a.
Não consegui dormir, muitos chamam-lhe de insónia, mas apenas acho que é o meu cérebro a dizer que me devo levantar. Fui até à janela, vejo tudo tão claro como se fosse de dia, a lua apresenta-se de forma tão presunçosa que não há nuvem nenhuma que lhe tape a vaidade que hoje demonstra.
Abri a janela e pude sentir a brisa pálida e fresca, arrefecia-me a cara lentamente como se quisesse que ficasse ali o tempo todo como, talvez, uma companhia.
Uma música toca baixo, mal a percebo, sei apenas que é calma mas quase imperceptívelpor mais incrível que pareça é ela que me inspira, aquela música calma é o meu conforto.
Começo a sentir-me cheia de lembranças, pensamentos, coisas passadas que nunca desaparecem e que muitas vezes aparecem com o intuito de nos lembrar que ainda permanecem na nossa cabeça.
Veio-me por momentos uma sensação de liberdade, de paz, algo que me enchesse a alma de alegria e o motivo é aquele alguém tão importante, mas sempre que somos felizes haverá sempre algo a tentar impedi-lo de o sermos, o mesmo se passa agora, lembranças que deveriam de ser um passado completamente esquecido, aparecem...
Deixam-me na insegurança e, é sempre nisso que recaio.
Parece até que com isto a brisa desta noite me está a saber mal.
Entrei para dentro, meio triste, sentei-me na cama e pus-me a pensar, penso em tanta coisa que nem sei bem em que penso, enfim...
Olho para a minha mesa de cabeceira e vejo aquele livro, aquele livro que só o seu título me faz recordar coisas boas mas ao mesmo tempo coisas também más, aquele livro que não acabei de ler ainda. Reparo no pó que a capa tem, limpo-a e abro uma página sem ordem de escolha, como se diz, ao acaso. Vejo uma história um tanto triste que se torna comovente, mas na lógica toda eu não vou resumir este livro aqui, não seria o meu intuito desde o início, no entanto queria dar a perceber que há tanta coisa que me inspira, que me faz ter tantos pensamentos.
Olho à minha volta e sinto que tudo o que temos é tudo aquilo que merecemos, tudo o que sofremos foi para que um dia mais tarde possamos ser felizes, seja quanto tempo for, contínuo com a vida.
Tento dormir mais uma vez.
Um relógio, uma ventoinha a trabalhar, carros na estrada, o calor, tudo isto não me faz sossegar, tenho de estar, quase como obrigada, acordada e não percebo o porquê. Tudo tem uma razão de ser e eu não questiono.
Muitos dizem que sou positiva de mais, outros dizem apenas que nunca estou triste. Respondo com duas palavras, «problemas e esconder». Quem vai perceber esta resposta? Tenho a impressão que ninguém. Tento explicar, os problemas tornam todos os obstáculos impossíveis de serem ultrapassados, no entanto os obstáculos são mesmo os próprios problemas, mas tentarei sempre diminuir esse valor para apenas que sejam obstáculos que a própria vida mete para nos testar, sem ser mesmo preciso dizer que se chama de "problema" e esconder a tristeza para tentar esquece-la. Fui breve ao explicar, mas chega isto.
Poderia encher todas estas folhas em branco com tudo o que mais quero escrever, mas decerto que precisaria de muitas mais do que apenas esta meia dúzia de folhas que aqui tenho ainda por encher. Tento escrever só o essencial, mas mesmo este é bastante.
Há sempre coisas que fazem a diferença na nossa vida, por mais pouco tempo que seja, lembro-me de cada olhar, de cada sorriso, de cada toque, abraços e de todas as palavras. Lembro-me do dia que mudou a minha vida. Sinto o seu cheiro todos os dias, sinto como se estivesse comigo, aquela sua maneira divertida e envergonhada de ser, aquela alegria preenche-me.
Mas apercebo-me  da distância, a maldita distância. Mata-me por dentro aos poucos, lentamente como se fosse algo que não tivesse cura, uma dor insuportável que se tem de aguentar até ao fim. A saudade, outra palavra, apesar de pequena e única, mete-me o coração apertado, como que quisesse gritar bem alto e não conseguisse, sinto-me completamente presa nisto.
Sinto-me desfeita por não poder fazer nada para combater a maldita distância. Estou eu aqui a quilómetros de distância a pensar em alguém tão especial, a pensar na alegria que tu me trazes.
Todos os dias os nossos futuros são uma incógnita.
Vejo assim que nem em todos os livros há um final feliz, neste livro que aqui falei no início, a pobre rapariga morre de cancro mas apesar do seu companheiro ficar sozinho fisicamente ele saberá sempre que ela permanecerá viva no seu coração.
Poderá mesmo haver relações deste género?
Tudo nesta vida tem um propósito. Qual será o meu?
A vida não tem fim, nós é que pomos sempre esse ponto final em tudo onde não há final. Depois de tudo, acho que nada passa, tudo fica, até mesmo a brisa fresca da noite.

Inês Ferreira 2013

Meu Querido...

Como dizem, sou filósofa... Mas admito que não me considero bem isso, acho-me mais daquelas pessoas que o que sente escreve, mas talvez escreva isso tudo que sinto por meio de uma filosofia que muito provavelmente só eu a entendo, porque é bem provável que quem não me conheça vá entender tudo aquilo que digo.

Mas claro que não vou escrever as razões por escrever, vou escrever
 aquilo que me apetece, aquilo que sinto, aquilo que quero exprimir. Há sempre algo dentro de nós que nunca conseguimos exprimir por completo, algo sentimental guardamos só porque nunca arranjamos maneira de o mostrar. Será que pela escrita isso que cá temos dentro pode sair?

Bem, era isso mesmo que queria fazer. Tenho um sentimento, algo grande mas é difícil de explicar o que é. Não queria ser muito "lamechas", não era isso que queria ser aqui, mas sim ser algo mais sério, o que não quer dizer que ao dizer-se "lamechices" não seja verdadeiro, não, às vezes até é muito mais sincero do que várias coisas ditas seriamente.

Com tanta coisa que já escrevi podia ter dito tudo o que se passa comigo, mas na verdade nem eu sei bem. A minha vida parece ser composta por capítulos, e talvez seja mesmo, agora estou neste capítulo que nem título tem, não está acabado e o meu desejo é que seja um capítulo como naqueles livros que têm um final aberto, com uma pergunta posta que cada leitor faz a sua conclusão.

Parei agora para pensar um pouco. Será que tudo isto vale a pena? Será que tudo não passa de uma ilusão? Já que estamos a falar em livros podemos pensar que tudo isto poderá ser uma ficção ou um sonho de alguém que quando acorda ficará a pensar
"E se tivesse sido verdade?" Não sei ainda...

Medo... Palavra com força suficiente para me deter e é a palavra que me defronto todos os dias e agora mesmo. Palavra a qual me impede de pensar no meu futuro e até mesmo no meu presente. "Medo de perder quem amo", como pode esta frase ser tao forte, meu Deus, penso nela todos os dias e o resto do dia é a prova ou não de que se a frase é correta ou não.

Outro grande problema que tenho é a saudade...saudade de ter comigo quem mais quero, aquela vontade inexplicável de te agarrar e nunca mais largar, vontade a qual nunca passa e quando não está comigo essa vontade aperta cada vez mais e aí instala-se o vazio no peito. Ouço aquela música que me faz pensar sempre na distância e imediatamente penso em ti.

Choro e fico estática como se tivesse a acabar o mundo, gostaria de ser diferente.
Mas o teu cheiro e o teu toque regressam mesmo que estejas longe eu sinto-te ao pé de mim e consolo-me com isso, com a tua presença sem estares sequer presente. E o meu choro continua, sempre que penso na mistura da saudade com o medo, que dá origem a isto "Mas com a distância eu vou-te perder", e com isto eu peço aos céus que nunca te levem de mim, porque tu ficaste-me com o coração e sem ti não vivo, pois és o meu coração.

Amo-te e mais não sei, viver sem ti é a mesma coisa que viver num vaco, sem nada nem mesmo luz, porque tu sim és a minha luz e sem essa mesma luz eu não vivo. Mas no fim de tudo isto faço a pergunta que no fim de cada dia eu faço antes de dormir, e é esta pergunta que não deixa que este capítulo acabe...

E amanhã, como vai ser?



Inês Ferreira.